quarta-feira, 20 de abril de 2011

AMAR É DEIXAR LIVRES OS QUE AMAMOS

Nascemos para ser livres como pássaros, mas mesmo que não queiramos não podemos evitar que os desígnios do acaso nos coloquem muitas vezes frente a situações e sentimentos que desprezamos por medo de suas diversas conseqüências. Traímo-nos quando não conseguimos controlar a nossa própria mente e nos tornamos vítimas dos nossos próprios sentimentos, que nos condena, porque nem todo o sentimento é recíproco e nem todo amor é verdadeiro. Seria maravilhoso amar e ser amado sempre, que não tivéssemos medo de flutuar nessa dança e que perdêssemos o medo de dizer o que sentimos algumas vezes. Mas em meio à realidade, temos que ter em mente que o amor é tão livre quanto a nossa alma que tem a necessidade de ir e vir aos lugares onde queremos estar.  E se o amor é um sentimento tão livre pertencente a todos os seres humanos, devemos deixar aqueles que amamos livres como a brisa da praia que toca a nossa face em uma tarde de domingo. E por mais que isso doa, nada nem ninguém nos pertence e está conosco inteiramente, por isso, é preciso deixá-los ir embora para que sintam-se livres para poder escolher o melhor caminho, e se essa escolha os trazem de volta é porque assim estava escrito. Somente diante dessa atitude desprendida é que poderemos entender que não saberíamos o quanto uma pessoa seria importante em nossas vidas, pois só poderíamos saber determinado grau de importância quando chegássemos ao final de nossa história. Varias pessoas passam e marcam as nossas vidas, e cada uma delas tem a sua essência. Ninguém é ruim ou bom totalmente, por isso, é preciso olhar cada pessoa com um olhar especial e se livrar de velhos sentimentos para dar lugar ao novo. Só através da nossa renovação espiritual é que conseguiremos ser plenamente felizes, amando-nos, sendo livres e deixando livres os que amamos.    

                                                                                     Por: Arali Moura

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